O jogador de futebol Cristiano Ronaldo, o CR7 como o
designamos, ganhou a sua terceira Bola de Ouro. Sem lhe retirar qualquer tipo
de mérito, porque é na verdade um jogador excecional, ao seu desejo expresso
após receber o almejado prémio, (além do seu gutural grito de vitória), de
querer mais e mais, não lhe ficaria nada mal um pouco de modéstia perante os
seus adversários diretos.
Porque em meu entender o Futebol não se resume aos dois
“extra terrestres”, mas também aos seus companheiros que nas suas equipas
contribuem e muito para o seu sucesso individual e coletivo. E era escusada
essa provocação, ele que queixa e com alguma razão de ter sido discriminado por
alguns altos dirigentes da UEFA! Gostaria que o CR7 continuasse com os pés bem
assentes na terra e jogue por muito mais tempo, mas sempre com um comportamento
que se prime pela humildade!
Intragável é o mau uso que a comunicação social está a dar
ao seu grito de vitória quando da nomeação! Chega a provocar náusea o modo como
“misturam” esse grito de satisfação com interações que poderiam ter alguma
graça mas que acabam por enjoar!
Se o CR7 se sente feliz com estes aproveitamentos
mediáticos, então que os desfrute, mas eu sinceramente não gosto, pelo excesso!
Já sei que isso não conta para nada, mas é o que eu penso!
Eu quero continuar a gostar de futebol jogado nas quatro
linhas, mas por favor estes excessos que á sua volta acontecem acabam por nos
fazer pensar se vale a pena continuar a suportar uma prática desportiva que tem
momentos estéticos e de emoção tão relevantes e fantásticos! O resto no mundo
do vedetismo é um desperdício que só aproveita aos “tubarões” do mundo do futebol,
(leia-se, empresários e fundos de investimento) alguns dos quais nunca deram um
pontapé na bola e veem apenas o futebol como um negócio e que tem de dar lucro
de um modo que roça o tráfico humano!
Temos de devolver o futebol á sua matriz popular mas que
envolva mais futebol e menos dinheiro, ou interesses financeiros para uns
quantos “iluminados”!
Será uma utopia? Podem dizer-me que sim, mas eu penso de
outra maneira! Penso e acredito que pode ser uma realidade!
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