segunda-feira, 15 de junho de 2015

PORTUGAL E OS 30 ANOS NA UNIÃO EUROPEIA!

Trinta anos em termos temporais é um período substancial, passível de grandes mutações sociais económicas e politicas. Portugal com a sua adesão ao conjunto dos Países que formavam a EU, sujeitou-se a todas as influências e consequências, (positivas e negativas), que tal medida implicava! Pessoalmente tenho para mim que houveram coisas muito positivas e que no saldo final, suplantam largamente as menos positivas! Portugal modernizou-se nas suas infraestruturas rodoviárias, portos e mesmo no parque imobiliário, conseguindo nivelar-se com os países mais ricos, pelo menos nas oportunidades de competir com os seus produtos nacionais em condições mais satisfatórias, vinhos azeites têxteis e calçado conseguiram manter e ainda melhorara os seus desempenhos, apesar da crescente e muitas vezes desleal concorrência dos países asiáticos e fora do espaço europeu! Em termos políticos continua a alternância sempre possível, apesar do crescente desinteresse de muitos portugueses pela sua participação cívica nos momentos das escolhas, (leia-se eleições)! A nossa classe política está a perder o “gás”, tomando apenas como principal objetivo a sua permanência no Poder, esquecendo muitas vezes aqueles que os colocam lá com o seu voto! Outros fazem da Politica um modo de vida, de entidade patronal que lhe assegura o ordenado e respetivos aditamentos! Este lado negro dos nossos ideais de prática politica e de Cidadania, deveria ser mais “estimado” pelos nossos artistas dos Partidos! Estabelecer uma alternância dentro dos próprios Partidos, não permitindo anos e anos de eminencias pardas sempre a condicionar as novas ideias! Após a crise económica e recessão mundial que nos atingiu e a partir de 2009, as coisas tem andado em sobressalto, com resgastes económicos, Troicas, FMIS e quejandos, que nos tem obrigado a grandes sacrifícios e ainda não se vislumbrando a luz ao fundo do túnel para novas alvoradas! Mas pelo menos de uma coisa estou certo: Esta luta sobre a Democracia vale sempre a pena em contraponto com as outras alternativas que nos esperariam, se não soubermos preservar as nossas conquistas de uma Cidadania plena, suportada em Valores dignos e justos! Para nos alertar é só olhar para o continente africano e no médio Oriente, para citar apenas estes dois e verificar o que teríamos como alternativa! Estimemos então tudo aquilo que temos e que a palavra Democracia não seja apenas mais um chavão, mas sim o significado de uma vivência digna e livre!

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