É deprimente o modo como os nossos “reguladores” da Banca,
estão a lidar com o problema desta instituição, BES de seu nome. Quase todos os
dias surgem “novidades” reveladoras do descontrole das suas agências e
ramificações em empresas de gestão de fundos e investimentos financeiros, que
impressionam pela brutal imagem de perdas, que mesmo os mais otimistas já iam
pensando ser impossíveis!
Mas a outra faceta que me enoja, é ver o que se passa com os
responsáveis destas instituições, que permanecem livres e descansados, circulando
de modo tão descontraídos como se nada fosse com eles. A prisão existe, ou não,
neste País? Se cada um de nós que cometa um pequeno ilícito, é logo chamado á
justiça, obrigado a pagar o que eventualmente deva, penhoram as contas e
salários se os houver, porque é que a estes “donos disto tudo” não acontece
nada? Estão á espera de quê?
E lá vamos ver de novo o mesmo desfecho, ou seja, vamos ter
de pagar este colossal desvio destas figuras, desta entidade bancaria,
contrariando tudo e todos, os nossos governantes em especial, que asseguravam
que não seríamos prejudicados, nós os contribuintes deste Portugal!
E os responsáveis políticos e reguladores, tipo BP,
continuam sossegados como se nada se passasse?
E lá vemos o mesmo procedimento dos nossos governantes, na
preparação do Orçamento de Estado para 2015, e repetem sempre a mesma receita:
Pagar os subsídios em duodécimos aos funcionários públicos e pensionistas! Mas
porque continuam a querer mandar nos nossos direitos? Porque continuam com receitas
que se revelam ineficazes para a resolução da Dívida Pública portuguesa!
Este procedimento é uma tortura constante aos cidadãos, que
cumprem os seus deveres, mas que exigem também os seus direitos!
Se a resolução destes grandes escândalos económicos fossem
bem resolvidos, a luta para controlar a despesa pública, teria um desfecho mais
positivo e sério!
Resumindo: Prendam os criminosos da área económica, do setor
da banca, se necessário fechem essa entidade bancaria, acertem as contas e não
permitam que haja este constante conflito de interesses e promiscuidade de
estas pessoas com os políticos, porque a não ser assim ainda iremos parar á
sargeta da Europa. Disso não tenhamos dúvidas!
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