segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

AFEIÇÕES E AMORES…


Na vida de todos Nós as afetividades e amores, fazem parte fundamental da nossa razão de existir. Eu nunca o esqueço e deixo-me conduzir calma ou vigorosamente conforme as circunstâncias o exigem. Ser humano que viva sem estas premissas não pode ser feliz. Impossível!

Nas nossas atividades profissionais ou de simples contacto social, essa matriz é a base que sustenta o êxito ou sucesso perante os desafios com que nos deparamos. Ao realizarmos uma atividade que tenha importância para nós e para os outros o sentido, de, ou resultado final enche-nos de satisfação, fazemos parte da equipa, sem sermos insubstituíveis, somos parte do conjunto, entendem, caros amigos (as)?
Incomoda-me o abandono daqueles que por vicissitudes próprias ou consequência do declínio da saúde, física ou mental, são deixados para trás porque perderam a pedalada e não paramos para os ajudar a recuperar para junto do pelotão da frente. É intolerável que se abandonem pessoas nos hospitais, em especial as mais idosas, como ainda há dias vi em mais uma reportagem da TV e consigam ficar indiferentes à sua desdita. Percebem porque eu digo que viver sem afetos é o mesmo que ser “zombie”? Façamos dos nossos atos por mais simples que sejam, um modo de influenciar outros e nós próprios de um modo positivo. Ajudar a atravessar a rua a uma pessoa com dificuldades de locomoção, é um exemplo. Querem outro? Eu por norma não dou esmola a pedintes, daqueles do gênero com cartazes e com “ajuda” de infelizes crianças para compor o cenário… Mas já não resisto a dar àquele tocador de violino que entra pelo café dentro onde eu (e os outros) estou a ler ou tomar o meu café, e vem tocando uma música qualquer mas com apreciável jeito para a função e eu considero que ele é merecedor de melhor sorte! Querem ainda mais um outro exemplo para finalizar esta crônica já um pouco longa? Eu tive um periquito em casa de nome Pauli, e como é conveniente, dentro dos limites caseiros. De vez em quando eu tirava-o da gaiola e ele esvoaçava alegre e vindo repetidamente ao nosso encontro e pousava sem medo nas nossas mãos deixando-se apanhar sem qualquer receio. Pois não é que eu uma vez sonhei que ele tinha fugido para a rua e eu fui atrás dele em desespero e ele dando uns voos voltou para as minhas mãos e eu senti-me muito bem e aliviado. Isto são afetos… necessários, tão simples como nós pessoas, precisamos!Façam o favor de ser felizes!

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