Tal como na semana anterior, a dois dias do final de um ano,
é comum ver e ouvir as pessoas a cumprirem o ritual de desejarem á esquerda e á
direita, votos de felicidades para o ano novo que se avizinha.
É estranho este ritual porque representa para mim uma rotina
a que somos forçados e como se dependessem destes votos a nossa sorte para os
meses seguintes. Desde pequeno e por evidencias familiares educacionais não
partilho de coração estes gestos. Então para não ferir suscetibilidades para
todos os que não são da minha área mais intimista, procuro passar
“despercebido” e aparecer somente no início do calendário e retomar
comportamento que me é mais sincero e real na minha vida pessoal, familiar.
O “Carpe Diem”, há muito que faz parte do meu “way of life”,
porque me apercebi que assim fruo plenamente o que de bom e menos bom me
aparece todos os dias. Não faço planos a longo prazo, navego á vista,
respaldado nos Valores que me fazem estar de bem com a Vida. Se as novas são
boas, ótimo, desfruto delas, se são menos boas, combato-as sempre com um
sorriso nos lábios.
A única batalha que mais dificuldades se me apresenta, é a
Morte, sendo verdade que a mortalidade me incomoda porque é uma luta que
ninguém na condição de Ser Humano consegue resolver sempre! E então quando essa
condição é desfeita, interrompida, por tragédias insanas, guerras, aí sim, fico
revoltado, custando-me a aceitar que a razão de um passe pela morte de outro.
Exemplos neste nosso planeta Terra, temo-los ás “carradas”,
é só passar os olhos e ajustar os ouvidos pelos média e ficamos logo
“acordados” para esta realidade civilizacional! Mas em oposição, relevo e
vivencio o que todos os dias temos pela frente, fazendo das conversas ou
interações com outros, momento bons, frutuosos, não precisando estar sempre de
acordo, discordando quando assim o entendemos e concordando quando vemos que a
razão está do outro lado. E é assim que este vosso amigo visualiza o seu tempo
de passagem por este planeta. Não desperdiçando, mas fruindo o mais que for
possível.
E façam o favor de ser felizes, porque é uma ideia e vontade
que eu tenho para com todos os que me rodeiam e por todo o lado que seres
humanos nas suas diferenças civilizacionais e culturais entendam como adequado
aos seus valores, mas sempre na perspetiva da superação e valorização
individual e coletiva. Fácil, não é verdade?
Sem comentários:
Enviar um comentário